Otimizamos soluções.

Sustentabilidade no imobiliário

O combate às Alterações Climáticas exige um caminho para a neutralidade carbónica que passa, obrigatoriamente, pelo setor imobiliário. Este setor é responsável por mais de um terço das emissões de CO2 e consumo global de energia e está, naturalmente, sob pressão num momento de enormes transformações, em que pensar sobre a sustentabilidade no imobiliário é cada vez mais urgente.

Focados na otimização energética e financeira em todos os nossos projetos de autoconsumo, procuramos sempre desenvolver soluções à medida das necessidades de cada cliente, contribuindo para uma significativa diminuição do consumo de energia da rede e para uma consequente redução dos custos operacionais.

Desenvolvemos as melhores
soluções
para as suas
necessidades de sustentabilidade no imobiliário.

Prestamos serviços
de consultoria
para
a implementação de certificações
de sustentabilidade no imobiliário.

breeam-certification
well-certification
leed-certification

O sector do imobiliário produz diversos impactos, diretos e indiretos, sobre o ambiente. Durante a sua construção, ocupação, reequipamento e demolição, os edifícios consomem energia, água e matérias-primas, geram resíduos e contribuem para a libertação de carbono na atmosfera. Os benefícios da obtenção de certificações de sustentabilidade assentam não só na mitigação do impacto dos edifícios sobre o ambiente, mas também na criação de ambientes mais saudáveis para os seus ocupantes, resultando numa maior taxa de ocupação dos edifícios, num consequente aumento do valor dos ativos imobiliários e em poupanças significativas nos seus custos operacionais.

Na Átomo Capital Partners apoiamos os nossos clientes na aplicação dos sistemas de certificação imobiliária mais reconhecidos no mercado, nomeadamente as certificações BREEAM, LEED e WELL, ajudando na implementação de boas práticas de sustentabilidade imobiliária ao longo do ciclo de vida dos ativos.

FAQ da sustentabilidade no imobiliário

BREEAM, que significa Building Research Establishment Environmental Assessment Method, é um método de avaliação de sustentabilidade amplamente utilizado para edifícios e comunidades. Estabelece um padrão para as melhores práticas de conceção sustentável e pode ser utilizado para medir o desempenho ambiental de um ativo. O sistema BREEAM assegura a conformidade dos ativos com práticas sustentáveis nas fases de conceção, construção e operação, podendo ser utilizado para avaliar edifícios existentes, em renovação ou novos desenvolvimentos.
A certificação de sustentabilidade BREEAM foca-se em dez aspectos essenciais: gestão da construção; consumo de energia; consumo de água; contaminação; materiais utilizados; saúde e bem-estar; transporte; gestão de resíduos; utilização do terreno e inovação.

LEED, que significa Leadership in Energy and Environmental Design é uma norma que foi desenvolvida pelo U.S. Green Building Council (USGBC) para estabelecer uma referência para a conceção, construção, manutenção e operação de edifícios verdes.
Segundo o USGBC, Green Building consiste na prática da conceção, construção e operação de edifícios cujo objetivo é o de maximizar a saúde, bem-estar e produtividade dos ocupantes, utilizar menos recursos, reduzir resíduos e impactes ambientais negativos e diminuir custos operacionais, podendo a norma ser aplicada tanto a novas construções como a edifícios existentes.
A certificação de sustentabilidade LEED analisa sete aspectos fundamentais da construção verde: parcelas sustentáveis; energia e atmosfera; qualidade do ar interior; importância regional; uso eficiente da água; materiais e recursos utilizados e inovação.

Ao contrário das certificações BREEAM e LEED, a certificação WELL é uma certificação de sustentabilidade focada principalmente na saúde e bem-estar dos utilizadores dos edifícios. Na certificação WELL o foco está nas pessoas, e o seu objetivo é promover uma relação harmonioso entre os edifícios e os seus ocupantes. A certificação WELL tem três níveis de certificação: Silver, Gold e Platinum.
Esta certificação de sustentabilidade imobiliária foca-se em sete aspectos essenciais: ar; água; alimentação; luz; fitness; conforto e mente.

ESG é a sigla internacionalmente utilizada para Environmental, Social and Governance, na versão original, ou Ambiente, Social e Governação Empresarial, na versão portuguesa.
Os critérios ESG englobam estes três eixos de uma empresa, permitindo uma análise estratégica que permite avaliar as boas práticas e a sustentabilidade de uma empresa, indo muito para além do desempenho financeiro. Para dar resposta aos critérios ESG, as decisões de investimento já não se debruçam apenas sobre os fatores financeiros, mas precisam de ter também em conta os fatores ambientais, sociais e de governação.


Ambiente
Os critérios ESG que se debruçam sobre os temas do ambiente analisam o desempenho das empresas no que diz respeito ao seu impacto ambiental: emissão de gases de estufa, utilização de energias renováveis, gestão de recursos e resíduos, escolha de fornecedores, entre outros fatores. São também analisados e monitorizados os esforços que as empresas fazem no sentido de reduzir o seu impacte no ambiente.

Social
Os critérios ESG de âmbito social analisam a relação entre as empresas e o meio social que as rodeia: não só os seus colaboradores, mas também a comunidade local em que se inserem e a sociedade em geral. São tidos em conta os valores corporativos da empresa e a sua aplicação real, bem como as preocupações com salários e benefícios dos funcionários, saúde, segurança, diversidade e representatividade.


Governação
Quanto aos critérios ESG de governação corporativa os mesmos estão relacionados com a gestão das próprias empresas, as suas tomadas de decisão, a sua transparência e rigor, a definição de objetivos e mecanismos de monitorização, de compliance e melhoria.
Não é por acaso que os critérios ESG são, cada vez mais, tidos em conta na análise de uma empresa, nomeadamente, do ponto de vista financeiro. Uma empresa com uma estratégia ESG bem definida, preocupada com a sustentabilidade e o seu impacto no meio que a rodeia, traz mais garantias de segurança e retorno aos seus investidores. Os negócios mais sustentáveis são o futuro, se não mesmo o presente, e estas políticas já são determinantes no acesso a fundos e empréstimos, por exemplo.

A sustentabilidade no imobiliário agrega um conjunto de boas práticas que procuram reduzir o impacto ambiental do sector imobiliário. Para se atingir a sustentabilidade no imobiliário é preciso olhar para um edifício em todo o seu ciclo de vida: desde a preparação do terreno; à escolha dos materiais usados na sua construção; à exposição solar; às soluções energéticas implementadas; à gestão de resíduos, etc. Os ativos imobiliários sustentáveis devem ser projetados tendo em vista o longo prazo e a sua durabilidade, e a sua máxima autonomia, sempre que possível, com o recurso a energias renováveis, por exemplo. Ainda que os investimentos iniciais possam parecer mais elevados, quando pensamos em investir em sustentabilidade no imobiliário, atualmente já existem cada vez mais alternativas de materiais e soluções mais verdes. Além disso, a longo prazo, estes investimentos tendem a trazer retorno e valorização aos ativos imobiliários.

Porque a transição energética e a preocupação com a sustentabilidade são uma obrigação coletiva. E, se considerarmos que cerca de 37% das emissões globais de carbono estão relacionadas com os ativos imobiliários, será impossível pensar que a solução do problema não tenha de estar intimamente ligada com o imobiliário.
Agora, já não vai bastar ter um ativo imobiliário que pareça sustentável. Os ativos imobiliários terão mesmo de ser sustentáveis e terão de conseguir comprovar que o são.
Seja por imposição legal, seja por imposição dos consumidores ou dos mercados de capitais, os ativos imobiliários terão de ser repensados e a sustentabilidade imobiliária terá de estar no centro da estratégia, e não ser apenas um departamento lateral de segunda importância.
Num mercado cada vez mais consciente da importância de repensarmos as nossas ações e escolhas, e de contribuirmos, em conjunto, para o cumprimento das metas definidas no âmbito da emergência climática, a sustentabilidade no imobiliário assume um papel fulcral.
E quem quiser vencer neste mercado terá de se comparar com os pares e procurar inovar, procurar ser melhor. Terá de utilizar critérios para se avaliar e avaliar o mercado e, sobretudo, terá de pensar a sustentabilidade de forma estratégica. O futuro do imobiliário passa mesmo pela sustentabilidade, e quem não o perceber será ultrapassado.

De uma forma muito simplista, podemos dizer que a taxonomia europeia é uma ferramenta que se assemelha a um dicionário, e que classifica e detalha as atividades económicas consideradas ambientalmente sustentáveis pela união europeia.
A taxonomia dá resposta a duas necessidades importantes: a existência de uma linguagem comum para falar sobre sustentabilidade, e a definição e utilização de critérios objetivos e quantificáveis.
Neste âmbito, foram definidos seis objetivos ambientais considerados fulcrais pela união europeia:

1. Mitigação das alterações climáticas

2. Adaptação às alterações climáticas

3. Proteção dos recursos hídricos e marinhos

4. Transição para uma economia circular

5. Controle de poluição

6. A proteção dos ecossistemas

Se, até aqui, as definições anteriores eram pouco objetivas, a taxonomia adota agora uma abordagem mais rigorosa e científica, analisando as atividades empresariais em maior detalhe.
A taxonomia foi concebida principalmente para ser usada como uma ferramenta para o investimento sustentável. Ao colocar todos em igualdade de condições, isso ajudará os investidores a entender mais claramente onde as empresas se posicionam em termos relativos, umas em relação às outras.
A taxonomia analisa vários setores importantes, incluindo agricultura, indústria, transportes, energia, construção e comunicações. Para cada setor, é estabelecida uma lista de atividades relevantes que podem ser consideradas sustentáveis.
É importante notar que a taxonomia ainda está em desenvolvimento e é um processo sujeito a revisão contínua, permitindo que novas indústrias e atividades sejam adicionadas ao longo do tempo.
Trata-se, na verdade, de uma enorme revolução a que todos teremos de estar atentos e que permitirá alinhar as atividades económicas e financeiras com a necessidade imperiosa de nos tornarmos mais sustentáveis.

flourish